terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Passagem de Ano em diferido - parte III

Meia Via, 1 e 2 Janeiro 2008

Como não podia deixar de ser, aqui está a terceira e última parte desta trilogia que relata os dias vividos com muita amizade na Meia Via, para celebrar a entrada em grande em 2008. A passagem de ano foi de arromba e estamos todos vivos para enfrentar mais um ano que se avizinha. O acordar foi tardio e, graças ao poder divino do gurosan, foram evitadas maleitas maiores. No 1º dia do ano, debandaram para Lisboa ao final do dia os Irmãos Feijão-Mestre e Quebra-Gelo juntamente com as Irmãs Caipiroska e InêsC. Os restantes só voltariam a casa no dia seguinte.

De todas as emoções vividas há que realçar o espírito de união e amizade que esta Irmandade tem demonstrado ao longo deste primeiro ano de convivência. Que hajam muitos mais!


Até à próxima! :)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Passagem de Ano em diferido - parte II

Meia Via, 31 Dezembro 2007

É verdade, já era sem falta! Já lá vão quase dois meses desde que se celebrou a passagem de ano na Meia Via, mas mais vale um relato tardiamente postado do que nada!

Bem, então o que dizer deste dia, O dia, que se passou memoravelmente, para o pior e para o melhor? 2007 ia ficar para trás e de 2008 só esperávamos as primeiras horas de arromba! Como sempre tivémos um acordar tardio e, consequentemente, o almoço alancho-ajantarado.

O jantar do revellion consistia nos grelhados tão bem preparados pelo Irmão Fósforo-Mestre aka Quebra-Gelo, acompanhados de arroz e de uma boa vinhaça, um tinto do melhor. Para entradas não faltou o pátê de atum preparado pelo Irmão Bufunfa, queijinho, enchidos, tremoços (o toque de classe do jantar) e tostinhas.


Mas antes da paparoca, decidimos ir tomar café fora (meu deus, a ressaca do café já era gigante!). Tentámos o primeiro tascório que nos apareceu à frente e... entrámos. Com o óleo que escorria dos cabelos lambidos dos nativos para as paredes de azulejo-casa-de-banho do estabelecimento, juntamente com aquele cheiro a frango no churrasco preparado em banho maria de óleo usado de crepe chinês, démos em debandada para o café da concorrência (era só atravessar a rua). Aí sim! Fomos bem servidos de uma real dose de cafeína.

De volta a casa, vamos lá a preparar o jantar! Picanha, entremeada, salsichas, tudo no churrasco! Para passar o tempo, mais do costume: jogos de PES, episódios de Anatomia de Gray e galhofa ao som dos tragos refrescantes (sim, porque estava imenso calor! :P) de jolas e alguns Martinis.... só para aquecer!

Há que dizer que quando nos sentámos todos à mesa já havia um lugar ocupado, o da alegria (cu cu cuuuu, cri cri cri cri). Todos sorridentes começámos por fazer um pequeno discurso individual e de seguida atacámos o lombo ("no lombo, no lombo").

É quase meia noite, começa a contagem decrescente...10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 e Pop! Pop!, diz o espumante desejoso de refrescar as gargantas sequiosas. Beijinhos, abraços, tudo de bom! Que comece a festa! Irmão Quebra-Gelo no seu posto a tirar caipiroskas, ajudantes de campo de açúcar e palhinhas na mão, luzes desligadas, Irmão Guerra a por o som e tá criada a nossa pista de dança. Caipiroskas, BLCs e shots (para os destemidos, para os parvos ou para os ingénuos).

Reformulando a teoria da selecção natural das espécies de Darwin, os ingénuos (ou serão os parvos?) têm alguma tendência a cometer um suicídio social em dia de festança. A pedido de várias famílias (compreendo o pedido porque tenho família), foram riscadas a azul certas passagens desta noite, mas há que recordar ainda o banho do copo de água a frio, a fuga da camionete cigana rua acima e o resto.

As imagens que falem por si...

Concluindo há que dizer que, no geral, foi uma excelente passagem de ano.